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O ‘pagamento à carta’ bate recordes com 9.340 contribuintes novos

Fazenda regista uma queda na arrecadação dos impostos relacionados com o consumo como consequência da covid, enquanto a do IBI e o ICIO se segue mantendo estável El plano personalizado de pagamento da Câmara municipal de Múrcia segue ganhando adeptos. Esta fórmula de ´pagamento à carta´, que se implantou de forma pioneira no município faz anos, permite o pagamento fraccionado sem interesses dos recibos anuais ao longo de todo o exercício dependendo da modalidade que mais se adapte à cada contribuinte: mensal, bimestral, trimestral e anual. A Agência Autárquica Tributária, empregado da Concejalía de Fazenda que dirige Eduardo Martínez-Oliva, contabilizou neste ano um total de 9.343 pedidos para usar esta fórmula, o que supõe um custo total de 8,5 milhões de euros. A cada vez atrai a mais murcianos, já que no exercício de 2018 produziu-se um total de 8.054 pedidos, com um custo de 7,6 milhões, enquanto no ano seguinte produziu-se um progressivo incremento, com 8.921 adesões ao plano e um custo de 7,9 milhões. Respecto a a arrecadação de impostos, os que mais se têm resentido neste ano são os relacionados com o consumo e a atividade económica, bastante mais ´tocados´ pela crise do coronavírus. Fazenda, em referência aos dados referidos o 30 de novembro, constata que a morosidade nas taxas ascende a 4,8 milhões de euros no final de novembro. Em concreto, com respeito às de ocupação da via pública de mesas e cadeiras, a Câmara municipal tem pendente arrecadar uns 383.000 euros; enquanto nas referentes aos mercadillos semanais há pendentes de receber outros 253.662 euros. En cuanto a os preços públicos, aprecia-se uma importante baixada com respeito aos anos anteriores motivada pela suspensão da prestação do serviço durante o período de emergência sanitária e, em consequência, a não liquidação de preços públicos, bem como a devolução dos já ingressados com carácter prévio. A Câmara municipal tem previsto contar com uns 30.000 euros mais que somar-se-iam aos 534.489 que já arrecadou. Com respeito ao Imposto de Bens Imóveis (IBI), os contribuintes devem aos cofres autárquicos uns 16 milhões de euros, já que até agora se arrecadaram cerca de 94,5 milhões de euros dos 110 milhões de direitos reais netos emitidos (rendimentos totais dos recibos emitidos). Quanto ao do ´selo´ do carro, o IVTM percebeu 21,6 milhões dos 25,5 que deve arrecadar a Câmara municipal de aqui no final de ano. As plusvalías, com 17 milhões arrecadados a data 30 de novembro, experimentaram uma baixada de 17% com respeito ao mesmo período do ano anterior e ainda Fazenda tem pendente arrecadar outros sete milhões mais. Apesar disso, o vereador Eduardo Martínez-Oliva assinala que a arrecadação «não vai mau, tendo em conta que fica em um mês que é chave para o pagamento do que fica pendente». Fonte: A Opinião - 06.12.2020