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A Câmara municipal congelará de novo os impostos para 2023

A pesar de a má situação económica «gerada pela PP», o vereador de Gestão Económica, Enrique Lorca, aposta «por não subir mais a carga fiscal aos vizinhos»

La batalha dos impostos entre PP e PSOE a nível nacional por enquanto não se estendeu à Câmara municipal de Múrcia, ao menos foi algo que passou de puntillas no último Pleno autárquico. Aqui, por enquanto, a Concejalía de Fazenda, que dirige o edil socialista Enrique Lorca, apostou, em um ano mais, por congelar os impostos, taxas e preços públicos no município. Assim o anunciou Lorca durante a última sessão plenária celebrada nesta semana, durante o debate de uma moção apresentada pela PP na que exigiam medidas para conter a subida dos preços e os serviços, baixando taxas e impostos e habilitando linhas de ajudas específicas para os empresários e famílias com mais dificuldades.

Los populares também solicitaram que a equipa de Governo apoie que as comunidades de vizinhos possam beneficiar da tarifa regulada do recorte do 21 ao 5 por cento do IVA na fatura do gás natural até que acabe o inverno, tal e como reclamou o Colégio de Administradores de Quintas da Região através do diário a Opinião.

Sobre os impostos e as taxas autárquicas, o vereador de Programas Europeus, Juan Fernando Hernández, assinalou na sua intervenção que teria que refletir se é bom «seguir baixando os impostos e se vai ser positivo para os cidadãos, porque se vamos fazer uma Administração inviable e mostrámos debilidade para fazer frente aos nossos compromissos financeiros, provavelmente o custo dessa dívida seja maior no futuro».

Por sua vez, o vereador Enrique Lorca assinalou ontem a La Opinião que «continuaremos com a política tributária que levámos até agora, mantendo congeladas as taxas e os impostos autárquicos face ao ano 2023 pára que os murcianos e murcianas não tenham que fazer frente a mais carga impositiva».

Para o vereador de Gestão Económica, pese à situação económica da Câmara municipal, «provocada pela má gestão e anos de desgobierno da PP, maximizada na época de Ballesta, somos plenamente conscientes da situação que atravessam os murcianos pelo que temos claro que, apesar de ter posto em marcha um Plano de Saneamento Financeiro, não subiremos a carga fiscal aos vizinhos do município».

A taxa de esplanadas, no ar

Lo que fica no ar, por enquanto, é a continuidade da suspensão da taxa por aproveitamento especial de terrenos de uso público com mesas e cadeiras, graças à qual, os hosteleros não tiveram que pagar nada por instalar as suas esplanadas durante o ano 2022. À pergunta de se a Câmara municipal manterá esta suspensão, fontes autárquicas responderam que «se está a estudar» e que não se tomou nenhuma decisão ao respeito. Cabe recordar que o único requisito para aceder a esta bonificação é que o hostelero se encontre a par das suas obrigações fiscais com a Fazenda Autárquica.

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A Opinião de Múrcia 01.10.2022